terça-feira, 17 de abril de 2012

3 meses D.N.


Inacreditáveis três meses depois do nascimento. Rápidos demais eu diria. Seguido quando nos perguntam qual a idade do Bernardo, as pessoas dizem que têm saudades deste tempo. Quando podiam controlar os filhos e a maior preocupação era apenas trocar a fralda e amamentar. Com razão... Sabe-se que a língua portuguesa é uma das mais complexas que existe. Mesmo assim, o velho clichê de que faltam palavras para descrever as novas emoções, aplica-se mais uma vez. 

A Teoria da Relatividade, por mais que tentem apontá-la como falha, segue firme aqui em casa. Tanta coisa mudou, muita coisa passou e há um oceano de coisas para serem vistas, experimentadas e vividas que a impressão que tenho, como disse a nega, é de que o filho sempre existiu em nossas vidas. Já não consigo me imaginar sem ele. O tempo quando estamos juntos ganha espaço: parece curto no presente, longo no passado e distante no futuro. Levo comigo a toda hora, o primeiro sorriso que ele me deu. A primeira vez que fui reconhecido e agraciado com um riso banguela que levarei para sempre na memória.  Isso e tantas outras coisas que surgem a cada dia, renovam essa emocionante aventura e fazem dela a melhor coisa que já me aconteceu na vida. E como todo mês fizemos uma festinha, não seria diferente desta vez...


O Bernardo esta um mês e meio à frente nasua evolução. E não pense que sou eu quem esta dizendo. Isto partiu da última consulta na pediatra. Disse ela que ele será um guri bem esperto. De fato, percebo que já reconhece pessoas, pega seus brinquedos com a mão e coloca o bico de volta na boca quando cai. O sono dura cerca de 6/7 horas por noite, segue sem cólicas e à exceção de estar com fome, não chora por mais nada. Já esta bem fimezinho e controlando cada vez mais os movimentos. O que impressiona nesse processo todo, é que as transformações acontecem quando menos se espera. Dia desses, estava fazendo palhaçadas e ele se sacudia para rir. Numa dessas, ele viu uma coisa passando na frente dele e ficou acompanhando. De um lado pro outro, pra cima e pra baixo. Pronto, ele tinha descoberto as mãos! Parecia que dava para ler os pensamentos dele. Tipo: "eu faço assim, isso vai pra lá. Faço assim, vem pra cá, pro lado, pro outro.... e tem essas coisas aqui na ponta que eu posso abrir e fechar e pegar meu bico!" hahahaha. Era ele, evoluindo, se descobrindo, crescendo, desenvolvendo. O processo de aprendizado deles, não tem limites, senão os que nós mesmos colocamos.... 

A nega e eu começam a debater a questão da creche. Afinal, em junho acaba a licença maternidade dela e o retorno ao velho horário integral de trabalho é necessário. Chegamos a conclusão que o melhor era colocar logo na escolinha, afinal, quanto mais cedo a criança for, melhor para se socializar e etc... Pois é, eu também pensava assim. Mas nossa pediatra me jogou um balde de água fria. A questão é simples.... Segundo a sociedade mundial de pediatria, estudos mostram que crianças que carregam dos pais qualquer doença genética (eu tive asma, bronquite e sou alérgico), quando entram em contato com agentes que liberam esses genes antes dos dois anos de idade, tem maior tendência a desenvolver a doença em comparação com aquelas que pegam os mesmos agentes após os dois anos de idade. O sistema imunológico delas esta mais preparado. Mas atenção, isso não quer dizer que a criança tenha que ficar enclausurada dentro de casa. O contágio de eventuais doenças acontece com a convivência por mais de 4 horas com outros bebês. Logo, você ainda pode levá-lo na natação, aula de música e demais atividades especiais para eles. Tal, vai ser o nosso caso. Bernardo iria começar natação por agora, não fosse uma tosse que pegamos. 

Sobre esse assunto, posso afirmar: dói demais ver nossos filhos sofrerem. Por conta dessa tosse, tivemos que fazer nebulização no pequeno. Bom, não preciso dizer da cara de choro dos dois quando fizemos a primeira inalação. É de cortar o coração ver aquela coisinha tão pequena e frágil, sofrendo. A máscara do aparelho, mesmo a menor, fica gigante da carinha dele... O que nos alivia é ver que ele segue alegre, sorridente e feliz! A primeira doença, a gente nunca esquece!

Segue a foto do gordo para vocês!!!

 
 E com esse sorriso gostoso, vou encerrando mais um post! 
 
Um super beijo, Paizão!